quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Juventude e Participação Política

Certamente já escutamos e talvez até tenhamos repetido uma idéia corrente: a de que a juventude não está interessada em política. Fala-se, em muitos cantos que jovens homens e mulheres são indiferentes à participação política e pouco se preocupam com a transformação social. Essas afirmações são simplistas e não compreendem o contexto histórico atual, distinto do de épocas passadas.


O protagonismo político da juventude prossegue e novas formas de participação são geradas. Persiste a atuação dos jovens nos espaços tradicionais, como o movimentos estudantil e os partidos políticos, mas nos últimos anos sua ação avançou por diversos outros canais. A construção de um mundo melhor passa também pelo acesso à cultura, pela justiça socioambiental e pela igualdade nas relações humanas. Surgem assim, por exemplo, movimentos juvenis ligados às questões ecológicas, culturais e de gênero.

Além disso, a luta por políticas públicas para a juventude gerou novos espaços de diálogo com o Estado brasileiro, tais como fóruns, conselhos e conferências. A intervenção nas ruas, nas comunidades, nas escolas no trabalho soma-se à mobilização institucional junto ao poder público.

Na última Conferência Nacional de Juventude em 2012, a garantia dos direitos da juventude, articulados à construção de um Brasil Justo e igual, foi ponto central do debate. Movimentos e organizações juvenis presentes puseram em pauta o direito fundamental a uma vida plena e digna, ao desenvolvimento integral, à vida segura e à participação.

A luta pelo avanço e pela conquista dos direitos da juventude continua. Que as organizações coletivas construam ainda mais estratégias de participação e intervenção política nos diversos setores sociais organizados, buscando mobilizar a juventude para a garantia dos seus direitos.






Escrito por:Paula Cervelin Grasse

Representante da PJ no Conselho Nacional da Juventude

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