terça-feira, 23 de abril de 2013

As aparências nos enganam


Sempre me perguntei o que é belo. Mas como outras coisas isso é só uma questão de perspectiva.

Esses dias apareceu numa postagem no facebook bem assim se a pessoa é feia ela tem a obrigação de ser gente boa. 
Ou se você é “bonito”, logo é desprovido de inteligência. E por ai vai a associação do que vê com o que  imagina ser.  Vivemos numa sociedade que pra ser considerado “bonito” se paga muito caro. Não falo somente de dinheiro e sim da saúde, e do psicológico. De tudo isso surgem casos de jovens com distúrbios alimentares, fazendo cirurgias plásticas muito cedo, depressão, e jovens completamente inseguros.

Na adolescência percebemos que é o momento crucial para ditarem como vamos ser dali em diante. É só vermos na mídia, principalmente em filmes, sempre tem uma escola com grupinhos, um grupo só daqueles considerados nerds, outro do time da escola, das bonitas, e dos esquisitos. E é interessante perceber que esses grupos nunca se misturam no começo, mas no decorrer da história sempre um do grupo dos esquisitos está andando com alguém das bonitas. Não sei se o objetivo do diretor é que podemos conviver com as diferenças dos outros ou que devemos respeitar elas. Realmente é uma incógnita. Mas, com certeza o objetivo dele não é para acabar com a dita rotulação. Já perceberam, caros leitores, que em filmes/séries os nerds/inteligentes sempre usam óculos, andam todos certinhos, com a camiseta dentro da calça, o cabelo com a dita “lambida de vaca”, e que normalmente usam aparelho. Ou os que aprontam na escola, são aqueles que escutam Rock. Rotular as pessoas está ficando muito comum. A mídia impõe que sejamos “normais”, neste caso onde os normais abaixam a cabeça para tudo, e não tem opinião própria então é melhor ser estranha mesmo. 

Infelizmente, o medo de não ser aceito por todos faz com que sejamos jovens com baixa auto-estima, inseguros do nosso próprio potencial. Como reverter essa situação?

Se todas as pessoas fossem iguais não ia ter graça. E as mudanças não iriam ocorrer, pense numa sociedade onde todos fossem igualzinhos, mesma fisionomia, e mesmos ideais. Que coisa chata hein! A monotonia ia ser geral, e nem haveria mudanças, pois a necessidade de competir com o outro e de ser cada dia melhor não ia ter e é o que nos faz mudar. As diferenças é o que nos movem, é o que encanta no outro. Quando olhamos somente para a fisionomia gostamos da aparência, mas só quando tentamos ver a alma é que nos encantamos. Você é mais bonita do que pensa.

Separei um video que retrata sobre o que eu falei nesse texto vale apena conferir, para assistir clique aqui
Obs: não quero chamar a atenção de vocês para a marca da propaganda, e sim para a mensagem que ela diz =D

Escrito por: Manuelle Catapam Andrade

4 comentários:

  1. A sociedade cada vez mais vai rotulando as pessoas, e concordo que em todo filme um "nerd" só fica feliz quando consegue sair com a mulher mais "popular" da escola.
    Quando uma pessoa se veste de um jeito diferente a sociedade olha como se fosse um "bicho de 7 cabeças", ou seja, para a sociedade devemos ser todos iguais.

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    1. Com certeza, isso me faz lembrar da dita alienação, onde aprendemos a deixar que pensem por nós, nossa vontade própria se vai por água a baixo. É que está na moda pensar pelos outros mesmo, e quem vai ser o diferente de pensar por si só não é? Sim, bem isso Gabriel olham como se a pessoa fosse a pior do mundo, e são tão tolas que não percebem que as piores do mundo são elas mesmo que estão julgando o caráter pela roupa que está usando

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  2. Isso me lembra uma certa frase dita por Bob Marley:
    "Voces riem de mim por eu ser diferente, eu dou risada de voces, por voces serem todos iguais"

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  3. Bem isso, sábias palavras dele... Ser diferente é mais divertido mesmo que seja somente pelas ideias diferentes, talvez ai encontramos a felicidade =D

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