quinta-feira, 26 de setembro de 2013

1ª Etapa da II - Escola de Líderes da Micro de Caçador

A Escola de Líderes começou deixando muitas perguntas no ar. Perguntas essas que nos fazem refletir nosso eu, nosso papel na sociedade, no convívio com o outro, com Deus, nosso papel nos grupos de jovens, quais objetivos e metas devemos traçar...


Logo no início do domingo o palestrante Ronaldo lançou o questionamento extraído de uma contação de história: O que você faz para que sua lamparina não se apague? 
Assessor Ronaldo

Antes de fazermos a oração da manhã refletimos o que é manter a lamparina acesa. Basicamente é ter fé, esperança, persistência, tolerância, entusiasmo, confiar em Deus e deixar-se moldar por seu projeto e ver o outro como objetivo maior de vida.

Em grupo é muito mais fácil iluminar. É preciso colocar a nossa luz a serviço da comunidade.

Oração da manhã
 na capela do Cerro Branco
Após a Oração da Manha e com a introdução feita anteriormente entrou-se no tema do encontro: Processo de formação na fé – processo de formação integral.

Processo é etapa, construído dia a dia, mas não é linear; é cíclico. O processo de formação integral/da fé fala das relações que o ser humano estabelece para se desenvolver.

Estabelecemos relação conosco mesmo, com Deus, com o outro, com a sociedade e com a formação.

Mesmo que não queiramos essas relações acontecerão.

Eu comigo mesmo:

Em algum momento de nossa vida sempre nos questionaremos: Quem sou eu?

A busca dessa resposta passa por conhecer sua história; origem; passado, não apenas até o nascimento, mas dos nossos antepassados e das lutas deles. 

A sociedade, porém, fala que o ser humano deve apenas viver o presente. Para essa corrente o passado deve ser abandonado e o futuro não deve ser preocupação, visto que não existe.

Nós entendemos que a história é indispensável ao processo de desenvolvimento do ser humano.

 - As pessoas que refletem a história conseguem modificar a realidade. 

- A minha relação comigo mesmo transcende o meu eu. 

- É preciso assumir-se. Construir a própria história. Conhecer-se e aceitar-se. Ser assim como se é.

- Nascer na própria realidade. Entender sua realidade. Sentir a realidade.

Eu com o outro

Qual o sentido da minha vida?

A pessoa precisa refletir ao longo da vida e buscar essas respostas: o que eu quero para minha vida? No que eu acredito? O que eu quero fazer? Quais meus sonhos, lutas, desafios?

Não é possível responder sem conhecer o chão que você pisa.

A partir dessa busca nasce a relação eu com o outro porque eu saio de mim em busca de um objetivo maior e descubro que tem outros ao meu redor.

Precisamos superar o individualismo e o egoísmo.

Eu com Deus

A relação com Deus é pessoal e comunitária, portanto, deve ser vivida na comunidade.

Não existe cristão sem comunidade. Nossa relação com Deus não pode ocorrer de forma isolada.

Onde você partilha tua vida? Onde você pratica sua relação.

Pessoas que comungam do mesmo projeto se relacionam. 

É importante estar em comunidade. Sem relação com o outro, não há relação com Deus. Ou seja, percebemos que as relações se interlaçam. 

Deus para ter relação conosco, se encarnou e se transformou em pessoa.  Cristo se fez carne para que o homem se torne como ele.
“Jovem sozinho é jovem triste”. Hilário Dick.

Para ter relação com Deus é preciso alimentar o espírito.

Surge outra pergunta fundamental: Como se alimenta espírito? Através de oração. 

Oração é partilhar a vida. Quando eu partilho as pessoas têm que sentir a necessidade de querer viver. Se não tem vínculo, não tem comunidade. É preciso conhecer a história de vida do outro. Partilhar vidas.

Mesmo não tendo aprofundado as outras relações é possível compreender que uma depende da outra para existir.

Depois passamos a refletir as fases dos grupos de jovens, com a explanação pelo assessor Leandro.

Descontração após o almoço
Fases do grupo de jovens 
(Parte da Tarde)

Quem coordena o grupo precisa conhecer o processo. Conhecer a identidade do grupo. Qual a nossa identidade? Será que eu me identifico com essa identidade?
Assessor Leandro
Fases que um grupo passa – convocação, nucleação, iniciação e militância.
O objetivo principal do grupo é a atuação no processo para a transformação da sociedade/realidade (um novo mundo possível)

O líder precisa conhecer os membros do grupo. O processo de cada um acontece de forma diferenciada. E o processo do grupo acontece de forma integral.

O processo é lento e deve ser trabalhado em sintonia com as características das pessoas do grupo.
Todo grupo precisa de direção, ação, objetivos, metas.


O norte, o objetivo maior é a construção do Reino de Deus.

Fases do grupo

- Na convocação você não tem um grupo identificado com a caminhada. Organiza-se eventos para chamar os jovens.
Depois de ter jovens conscientes do papel do grupo, da pastoral deve ser aprofundado o trabalho para que ele descubra realmente seu papel. Que projeto eu estou defendendo? Pra onde essa caminhada está me levando?

- Na nucleação há o trabalho de integração com outros jovens; interação. Verifica se é o que ele realmente quer e se vai ou não permanecer no grupo. Aprender a importância de conviver em grupo. Investir na integração.

- Na iniciação ainda não se tem maturidade plena, mas o jovem já se identificou com a proposta e quer permanecer na caminhada. Momento de formação. Não é hora ainda de grandes projetos. Momento VER. Momento de perceber a realidade, que não está sozinho na caminhada.

- Na militância atinge-se a maturidade e sabe-se qual é o seu propósito, qual seu papel na sociedade, o que quer fazer.

Preocupação em formar novas lideranças. O líder não pode ser o “dono” do grupo. Formar sucessores.

Líder deve estar a serviço de seu grupo. O que é servir? É satisfazer necessidades. 

A nossa liderança deve ser liderança a serviço. Em primeiro lugar estar a serviço. A serviço do que, de quem, de que propósito? Por que estamos aqui, por que falamos de processo?

Questionarmo-nos:

- Qual a minha relação com a sociedade ao meu redor?

- Como organizar a convivência social?

- Podemos mudar a realidade?

- Como me percebo como “ser” integrado à natureza?

E não bastasse tudo isso, todo esse conhecimento absorvido, fomos contemplados com o testemunho vivo do Márcio. Deu pra entender todo o conteúdo aprendido naquela partilha de vida.

Assessor Márcio
Fica a dica: jovem, quer ser construtor do Reino de Deus partilhe sua vida e deixe que os demais partilhem as deles contigo. 


Para a próxima etapa precisa assistir o filme "O preço do amanhã".


Até a próxima etapa.







Texto baseado nas falas dos assessores Ronaldo e Leandro

Escrito por: Sandra Elisa Miosso
24 de setembro de 2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário