Práticas inclusivas
O desafio das escolas e dos professores com a entrada e a
permanência de crianças e jovens com deficiência é grande, pois há necessidade
de mudanças e quebra de paradigmas para que a inclusão de fato ocorra. O
cenário da escola atual é ainda de um produtor e reprodutor de desigualdades,
fracassos e humilhação.
Muitas vezes, as dificuldades apresentadas pelas crianças
produzem nos professores pânico, medo e rejeição, alegando muitas vezes “não
estarem preparados para trabalhar com esse tipo de criança”; e também que a
formação acadêmica não os preparou para trabalharem com pessoas com
deficiência.
Esse comportamento dos professores pode prejudicar mais do
que as restrições decorrentes da deficiência dos alunos, pois não são
consideradas as potencialidades e possíveis habilidades a serem desenvolvidas
por eles.
É possível ver no aluno o reflexo da pratica do professor;
quando este não mede esforços para proporcionar ao educando o que ele realmente
merece e tem condições de alcançar, como também, quando é deixado de lado,
apenas para que ocupe um espaço na sala de aula.
Quando o professor se empenha, cria estratégias que
possibilitam o desenvolvimento e aprendizagem do aluno, é possível observar que
este se sente bem, reage demonstrando interesse e vontade em participar das
aulas, colaborando e aceitando as diversas formas de auxilio. Porem, quando
ocorre o contrario, quando o aluno é culpado de certa forma pela dificuldade
que apresenta, ele reage muitas vezes de forma agressiva, com desinteresse e
chega a perturbar a aula para chamar a atenção de que algo não está bem.
Claro que não podemos justificar o aspecto comportamental
somente relacionado a pratica do professor, porém o que ocorre com as pessoas
com deficiência, é que muitas vezes apresentam dificuldade de comunicação, e expressam
seus sentimentos através do comportamento.
Portanto o trabalho do professor, a sua pratica pedagógica
com certeza é o diferencial da proposta inclusiva, e não somente porque é lei,
porque precisamos incluir pessoas com deficiência nas escolas da rede regular
de ensino, até porque a educação na perspectiva da educação inclusiva perpassa
o conceito de deficiência. A escola e o espaço inclusivo devem ser para todos e
por todos, respeitando as características, individualidades e possibilidades de
cada sujeito.
Escrito por: Silmara de L. de Moraes - Pedagoga
Manu show de bola ! Mostrando empenho e força para ajudar o blog a crescer. Silmara falou tudo "Quando o professor se empenha, cria estratégias que possibilitam o desenvolvimento e aprendizagem do aluno, é possível observar que este se sente bem", isso é o que falta muito nas salas de aula
ResponderExcluirObrigada aew =D todos temos limitações, dificuldades independente se somos deficientes ou não, basta saber como nos adaptarmos a elas...
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