Ser jovem é não perder o encanto do susto de
qualquer espera. É, sobretudo, não ficar fixado nos padrões da própria formação. Ser jovem é ter abertura para o novo
na mesma medida do respeito ao imutável.
É acreditar um pouco
na imortalidade em vida, é querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o
impossível, o distante. Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam
logo ali. É só pensar na morte de vez em quando. É não saber de nada e poder
tudo.